Planta de situação: o que é e como fazer

o que é planta de situação

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Se você está pensando em construir ou reformar, é provável que já tenha ouvido falar da planta de situação. Este documento é essencial para garantir que a obra seja realizada de acordo com as normas vigentes e que o projeto esteja em conformidade com as exigências legais.

Neste artigo, você vai descobrir o que é uma planta de situação, para que ela serve, o que deve conter, e como fazer a sua. Vamos lá?

O que é planta de situação?

A planta de situação é uma representação gráfica que ilustra a localização de um terreno dentro de uma área mais ampla, como um bairro, uma cidade ou um município, geralmente em formato 2D. Diferente da planta de locação, que detalha a implantação específica de um projeto no terreno, a planta de situação foca em mostrar como o terreno se posiciona em relação ao seu entorno.

Esse tipo de planta é fundamental para o processo de aprovação de projetos junto aos órgãos competentes, pois oferece uma visão clara de como a construção se insere no ambiente em que será realizada.

Para que serve uma planta de situação?

A planta de situação serve para diversos propósitos, todos eles ligados ao planejamento e execução de obras. Ela é utilizada para:

  1. Aprovação de projetos: antes de iniciar qualquer construção, é necessário obter as aprovações necessárias junto à prefeitura ou outros órgãos reguladores. Sendo assim, trata-se de um dos documentos exigidos nesse processo, pois ela demonstra que o projeto respeita os recuos, alinhamentos e demais exigências urbanísticas.
  2. Planejamento da obra: passa a ser possível visualizar como a construção se integrará ao entorno, facilitando o planejamento de acessos, infraestrutura e logística durante a obra.
  3. Orientação da construção: durante a execução do projeto, o documento orienta a equipe de engenharia e arquitetura sobre a posição correta da edificação no terreno, evitando erros de localização e garantindo que a obra siga o que foi aprovado.
  4. Comunicação com fornecedores: funciona também como uma ferramenta de comunicação eficaz com fornecedores e parceiros, ajudando a evitar mal-entendidos sobre o local exato da obra.

O que deve ter uma planta de situação?

Uma planta de situação deve conter informações detalhadas que permitam a visualização precisa da localização do terreno e das construções nele inseridas. Entre os elementos que não podem faltar, destacam-se:

  1. Identificação do terreno: dimensões do lote, posição dentro da quadra, e as divisas com terrenos vizinhos. Entenda mais sobre os tamanhos de lote ideais para cada tipo de construção.
  2. Orientação geográfica: indicação dos pontos cardeais para facilitar a compreensão da orientação da edificação.
  3. Vias de acesso: descrição das ruas e avenidas que cercam o terreno, bem como a localização de calçadas e outros elementos públicos.
  4. Construções existentes: indicação das edificações já presentes no terreno, caso existam, e sua relação com o novo projeto.
  5. Recuos e alinhamentos: distância entre a construção e as divisas do terreno, conforme exigido pela legislação municipal.
  6. Infraestrutura: localização de postes, árvores, bocas de lobo, redes de esgoto e outras infraestruturas que possam interferir no projeto.
  7. Escala: a planta deve ser desenhada em uma escala adequada, permitindo a leitura precisa de todas as informações.

Qual a escala de planta de situação?

A escala de uma planta de situação varia entre 1:500 e 1:1000, conforme a complexidade do projeto e o tamanho do terreno. Essas escalas são suficientes para representar com clareza as dimensões e as relações espaciais entre o terreno e seu entorno.

Em casos onde há a necessidade de mais detalhes, como em terrenos muito pequenos ou em áreas com muitas construções próximas, pode-se utilizar escalas maiores, como 1:200. O importante é garantir que todas as informações necessárias estejam legíveis e precisas.

Qual a diferença entre planta baixa e planta de situação?

Embora ambos os termos se refiram a desenhos técnicos essenciais para o planejamento de uma obra, a planta baixa e a planta de situação têm finalidades e características distintas.

  • Planta baixa: é um desenho que mostra a disposição interna de uma edificação, incluindo a localização de paredes, portas, janelas, e outros elementos construtivos. Ela é vista como um corte horizontal feito a uma altura média de 1,50m do piso, proporcionando uma visão detalhada do layout interno.
  • Planta de situação: já a planta de situação, como vimos, representa a edificação em relação ao terreno e seu entorno, focando na localização externa e nas relações espaciais com as construções vizinhas e vias de acesso.

Em resumo, a planta baixa foca no interior da construção, enquanto a de situação se preocupa com a relação do projeto com o ambiente externo.

Qual a diferença entre planta de situação e locação?

A planta de locação é outro tipo de desenho técnico, que muitas vezes é confundido com a planta de situação. Porém, cada uma tem um propósito específico.

  • Planta de locação: esta planta detalha a posição exata da construção dentro do terreno, considerando as medidas e recuos definidos na planta de situação. Ela é usada para orientar a marcação do local exato onde a construção será feita. Para complementar, saiba como medir um terreno!
  • Planta de situação: como já explicado, a planta de situação é mais abrangente, mostrando a localização do terreno em relação ao seu entorno. Ela serve como uma referência inicial para a elaboração da planta de locação.

Portanto, enquanto a planta de situação oferece uma visão geral da localização do projeto, a planta de locação foca na execução precisa dentro do terreno.

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Como fazer uma planta de situação?

Para elaborar uma planta de situação, é necessário seguir alguns passos básicos:

  1. Coleta de dados: reúna todas as informações sobre o terreno, incluindo medições, documentos de propriedade, e mapas do loteamento.
  2. Escolha da escala: defina a escala que será utilizada no desenho, garantindo que todos os detalhes sejam legíveis.
  3. Desenho do terreno: comece desenhando o contorno do terreno, incluindo suas dimensões e divisas.
  4. Indicação das vias e construções adjacentes: adicione as ruas, avenidas, e construções vizinhas que circundam o terreno.
  5. Posicionamento da edificação: marque a localização da edificação no terreno, respeitando os recuos exigidos e alinhamentos.
  6. Revisão e conferência: verifique se todas as informações estão corretas e se a planta está de acordo com as normas e exigências locais.
  7. Finalização: após revisada, a planta de situação pode ser finalizada e impressa, pronta para ser apresentada aos órgãos competentes.

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A planta de situação é uma peça fundamental no planejamento e execução de obras, garantindo que o projeto seja aprovado e executado corretamente. Ela oferece uma visão clara de como a edificação se insere no terreno e no entorno, facilitando o trabalho de engenheiros, arquitetos e construtores.

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Paulo Cavalieri

Paulo Cavalieri

Redator especializado em mercado imobiliário. Com SEO, aprendo algo novo todos os dias e fico feliz em poder compartilhar esse conhecimento por meio dos meus textos!

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