Os Fundos imobiliários se tornaram uma opção de muitos investidores do mercado imobiliário após a queda da taxa básica de juros. Apenas em dois anos, quando a taxa caiu de 6,5% para a mínima histórica, o valor de 2% ao ano, o número de pessoas que colocaram dinheiro em Fundos Imobiliários saltou de 90 mil para 1,1 milhão, segundo levantamento feito pelo Núcleo de Real State da Poli-USP.
Agora, com a perspectiva de aumento da Selic para cerca de 6% até o final do ano, quem entrou na aplicação deve reconsiderar aportes feitos nos fundos? Confira tudo sobre o assunto em nosso artigo da semana. Boa leitura!
Nova política monetária aponta para aumentos na taxa básica de juros
Em meados de março, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros para 2,75% ao ano e em maio contratou um novo aumento de 0,75 ponto percentual.
Logo em seguida, a estimativa do mercado revelou uma Selic de 5% ao final do ano, ou seja, provavelmente teremos uma nova onda de elevações no segundo semestre.
Atualmente, um dos temas mais debatidos no mercado é justamente essa perspectiva de aumento da taxa básica de juros neste ano. Seria este aumento necessário? Essa medida será capaz de “segurar” o dólar? Qual será seu efeito na economia e no mercado de capitais?
As respostas dessas perguntas abrem uma discussão bem ampla e a Match Imob irá explicar a você qual o impacto disso tudo nos fundos imobiliários. Primeiramente, vamos conhecer mais sobre essa modalidade de investimento?
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O que são os fundos imobiliários?
Os fundos de investimento imobiliário (FII) são investimentos de longo prazo, que consistem em um conjunto de recursos que serão aplicados em empreendimentos imobiliários. As parcelas do valor do patrimônio são distribuídas entre os investidores, na forma de cotas.
Os fundos imobiliários vêm ganhando popularidade no mercado de investimentos. Por facilitar a burocracia envolvida na compra de imóveis, investir em fundos imobiliários é uma alternativa repleta de vantagens para o investidor.
Negociado na bolsa de valores, os FIIs são alvos de pessoas físicas e jurídicas, que podem comprar uma ou mais cotas do fundo escolhido. Todo o dinheiro investido será administrado por um gestor. Suas responsabilidades incluem encontrar investimentos com as melhores condições do mercado, visando garantir a melhor taxa de retorno.
Quais as perspectivas dos fundos imobiliários no atual cenário?
Indo direto ao ponto, há um impacto importante que deve ser considerado na indústria de FIIs. Esta não será a primeira vez que vivemos um ciclo de alta de juros. Em um contexto completamente diferente — sem pandemia, mas com grave crise econômica – a performance dos FIIs entre 2013 a 2015 não deixou saudades aos cotistas.
De forma geral, o que podemos adiantar é que um dos impactos iniciais é a redução da vantagem do carrego dos fundos em relação ao CDI, e isso será fator relevante durante o ano, possivelmente afetando os níveis de preço da indústria.
Contudo, em grande parte das ocasiões, o mercado antecipa possíveis mudanças no cenário econômico no curto prazo. Com a estimativa de aumento para 5% já contratada, interpreto que os preços atuais dos FIIs já assumam uma elevação da Selic a este patamar.
É bom lembrar que o Ifix — um dos principais índices de fundos imobiliários — já acumula quedas em 2020 e 2021, de 10% e 1,8%, respectivamente.
Isto é, um eventual grande impacto de precificação só será efetivado caso tenhamos um estresse adicional dos juros futuros. Esse movimento pode acontecer em diversos cenários, principalmente se as reformas estruturais não forem feitas e os gastos ficais aumentarem.
Como adaptar sua carteira a estes cenários?
Em nossa visão, mesmo que tenhamos um cenário positivo pela frente em termos de recuperação econômica, é necessário posicionar parte do portfólio em ativos estratégicos, capazes de proteger a carteira aos riscos mencionados acima. Neste sentido, os fundos de papel (ou crédito) possuem um papel importante.
Em resumo, os fundos de crédito atuam no mercado imobiliário por meio de títulos de dívidas atrelados ao setor, alcançando diversos segmentos. Em sua maioria, os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) são os principais ativos presentes nas carteiras dos fundos.
Normalmente, os títulos investidos são indexados as taxas de mercado, inclusive CDI, IPCA e IGPM. Dessa forma, eles são capazes de repassar as altas inflacionárias, por exemplo.
Entretanto, devido ao risco de vacância e das diversas modalidades de contratos, observamos que não é simples negociar o repasse destes indexadores, especialmente nessa época de crise – ou seja, nem sempre há uma proteção eficaz em alguns segmentos.
No caso do mercado de crédito, você tem um mercado mais líquido e regulamentado, o que protege o detentor do título.
Vale mencionar que existem diversos tipos de fundos de papel, dos mais modestos aos extremamente arrojados.
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Match Imob: expertise no mercado imobiliário
Agora que você já sabe mais sobre os fundos imobiliários e como agir no atual cenário, você precisa conhecer a Match Imob. Isso porque somos uma empresa com foco e expertise para uma assessoria completa quando o assunto é mercado imobiliário.
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